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Mensagem  danielmg Ter Nov 25, 2008 2:24 pm

1/8/2008 16:34:00

Superteste: Honda Shadow 750
Rodamos 1 000 quilômetros com a nova motocicleta

Shadow 750

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Superteste: Honda Shadow 750

Desde que chegou ao mer­cado, no final de 2005, a Shadow 750 retomou a liderança de vendas no segmento custom (que, na época, pertencia à Yamaha Drag Star) e, desde então, vinha confortavelmente "administrando" a vantagem, até que, no início deste ano, soou o alarme na Honda. Com uma política comercial agressiva e empurrada por um nome que soa a lenda, em janeiro último a Harley-Davidson Sportster 883 deixou a Shadow para trás e se tornou a custom mais vendida do Brasil.

É verdade que no mês seguinte a moto de origem japonesa voltou a liderar, mas a rival não saiu mais de sua cola e se tornou uma ameaça constante. A Honda entendeu o recado e ponderou o seguinte: os consumidores pediam mudanças no modelo, o número de concorrentes tecnicamente mais evoluídos crescia e, em 2009, entra em vigor a norma PROMOT 3 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares) que exigirá uma eficiência muito maior dos motores para atender as exigências de emissão de poluentes, ou seja, quem não tiver injeção eletrônica terá que fazer mágica. O que a Honda fez? Vire a página e confira...

Na primeira quinzena de maio, a Honda nos convidou para conhecer a Shadow 2009 e eu, por ser fã declarado do estilo custom aqui na redação, logo me candidatei para ir conferir as novidades. Visualmente, o consumidor pode escolher entre três opções e, ainda que todas elas mantenham as mesmas linhas envolventes "classic custom" dos anos anteriores, cada uma delas possui um estilo único e diferenciado.

Mesclar um design clássico com emblemas tribais no tanque e pára-lama dianteiro pode sugerir um certo conflito de idéias, mas, com certeza, alguma das três "decorações" disponíveis atenderá ao seu gosto. Ainda na parte visual, mas já interferindo em aspectos dinâmicos e de ergonomia, a Shadow ganhou um novo guidão (17 mm mais alto e 15 mm à frente) com suportes reguláveis e coxins de borracha, as pedaleiras agora são do tipo plataforma e o pedal de câmbio ganhou duplo acionamento (frontal e traseiro).

A mesa superior ganhou luzes espia — reserva de combustível, pisca e farol alto — e o disco de freio dianteiro passou para o lado direito da roda (segundo a Honda aumenta o equilíbrio aerodinâmico). As outras duas novidades são as principais responsáveis por aquilo que mais mudou no modelo 2009: o prazer ao pilotar. A injeção eletrônica trouxe respostas imediatas ao acelerador, comportamento uniforme em qualquer rotação e economia.

Já o no­vo escape duplo tempera essas novas sensações com um ronco instigante que realça a pulsação do V2 renovado. Além disso, o novo sistema de exaustão incorpora novos catalisadores e sensor de oxigênio, que auxilia o módulo ECM na correção da mistura ar/combustível). Além de nos interarmos das novi­­dades, no dia marcado para a apre­­sentação foi possível andar alguns quilômetros com a moto, ter as pri­­meiras impressões, conhecer a funcionalidade dos novos detalhes...mas, dentro do capacete, não parava de pensar na hora de poder soltar as rédeas da Shadow e sair para um de nossos tradicionais Supertestes.

Finalmente, poucas semana depois, saímos com "nossa" Shadow para dois dias de estrita convivência com a moto que amplificam e jogam na nossa cara as qualidades e defeitos da máquina. Estava na hora de testar a teoria na prática! Ainda no primeiro trecho da es­­trada, rumo ao litoral sul, vimos que seria um teste, digamos assim, molhado, já que começou a chover forte e a neblina tomou conta da paisagem. A baixíssima visibilidade fez com que andássemos em uma velocidade mais baixa que a habitual e com o motor sempre cheio para ter uma resposta imediata, caso fosse preciso esquivar algo ou alguém na nossa frente.

Essa postura defensiva acabou prejudicando o consumo nesse primeiro trecho. A partir de Cubatão, a neblina foi embora e apenas a chuva nos acompanhou pelo resto do dia, o que sinceramente foi bom, já que, assim, pudemos avaliar as reações da moto também no piso molhado.
danielmg
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