Teste Revista Motociclismo Parte 2
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Teste Revista Motociclismo Parte 2
Superteste: Honda Shadow 750 Pt. 2
Segunda parte do teste com a custom da Honda
Superteste: Honda Shadow 750 Pt. 2
156Nas inúmeras ultrapassagens da estreita Rio-Santos e nas saídas de curva da íngrime serra em sentido a Taubaté, a resposta direta do acelerador e o bom torque despejado na roda traseira transmitem confiança ao piloto. As suspensões foram pouco exigidas nas curvas, entretanto, nos trechos mal conservados, mostraram-se macias, confortáveis e absorveram as irregularidades com eficiência, mas, a posição de pilotagem começou a incomodar um pouco após algumas horas.
As novas pedaleiras, tipo plataforma, realmente dão mais firmeza e segurança aos pés, mas estão um pouco recuadas e a posição dos pedais de freio e câmbio não deixam movimentar o pé. Isso obriga a quem tem cerca de 1,80 m a andar com as pernas muito dobradas e sentar bem para trás, mas aí, o "traseiro" não fica bem apoiado, e devido ao formato do assento sobrecarrega a região do cóccix. Nada muito desabonador e facilmente corrigível. Chegamos a Campos do Jordão já de noite, o que possibilitou verificar a excepcional iluminação proporcionada pela lâmpada de 55/60 W do farol. O facho alto realmente impressiona.
O dia seguinte amanheceu com sol e seguimos rumo a São José dos Campos por estradas vicinais (agora com piso seco!). Com eficientes freios e retomadas vigorosas, tínhamos que tomar cuidado para não entrar rápido demais nas curvas. Nas mais fechadas, as pedaleiras tocam o chão, e nas de médio e longo raio, as macias e confortáveis suspensões deixam claro que estamos sobre uma custom, principalmente a dianteira. Os amortecedores traseiros estavam na posição que sai de fábrica (2, de 5), ou seja, ainda poderíamos endurecer bastante a traseira e atacar mais as curvas, mas esse não era nosso objetivo.
Preferimos, mais uma vez, saborear a resposta lisa do motor, o ronco imponente emitido pelos escapes e o reflexo da paisagem no cromado do farol. Passando o trecho urbano de São José dos Campos pegamos as auto-estradas que nos trariam de volta para casa e pudemos imprimir um ritmo entre 120 e 130 km/h. Graças ao câmbio bem escalonado e a suavidade do motor arrefecido a água, rodamos muitos quilômetros sem qualquer incômodo "vibratório". Com sol forte, é muito difícil saber se alguma das luzes espia sobre a mesa está acessa e andamos bastante tempo na reserva sem perceber a luz acesa.
Na cidade, as dimensões da moto a impedem de ser mais ágil e, mais uma vez, os pedais se mostram mal posicionados, exigindo muita movimentação dos pés para acionar tanto o freio quanto o câmbio. Depois de 1000 km na Shadow, é evidente o ganho em dirigibilidade e prazer ao pilotar, frutos da dupla injeção/escapes, ainda que os números de desempenho tenham se mantido quase idênticos em relação ao modelo 2008. Com a versão 2009, e mantendo o preço de R$ 29 980, a Honda espera aumentar em mais de 50% as vendas. Uma meta muito maior que as mudanças introduzidas.
Ficha técnica
Motor: bicilíndrico em V a 52º, 6 válvulas, refrigerado à água, alimentado por injeção eletrônica, embreagem multidisco em óleo e câmbio de 5 marchas.
Torque máximo declarado: 6,5 kgfm a 3 500 rpm
Cilindrada / potência máxima declarada: 745 cm³ / 45,5 cv a 5 500 rpm
Diâmetro x curso: 79,0 x 76,0 mm
Taxa compressão: 9,6:1
Quadro: Berço duplo de aço
Cáster / trail: 37º / 160 mm
Suspensão dianteira / traseira: telescópica / duploamortecedor
Curso dianteiro / traseiro: 140 mm / 90 mm
Regulagens: Na pré-carga dos amortecedores traseiros
Freio dianteiro / traseiro: 1 disco de 296 mm / Tambor de 180 mm
Pinça dianteira / traseiro: 2 pistões / n/d
Pneu dianteiro: 120/90 – 17”
Pneu traseiro: 160/80 – 15”
Consumo mínino / máximo: 20,04 km/litro / 30,05 km/litro
Garantia / revendas: 1 ano / 681 concessionárias
Comprimento: 2 503 mm
Entreeixos: 1 639 mm
Altura do banco: 660 mm
Tanque: 14,4 litros
Peso a seco: 247 kg
Segunda parte do teste com a custom da Honda
Superteste: Honda Shadow 750 Pt. 2
156Nas inúmeras ultrapassagens da estreita Rio-Santos e nas saídas de curva da íngrime serra em sentido a Taubaté, a resposta direta do acelerador e o bom torque despejado na roda traseira transmitem confiança ao piloto. As suspensões foram pouco exigidas nas curvas, entretanto, nos trechos mal conservados, mostraram-se macias, confortáveis e absorveram as irregularidades com eficiência, mas, a posição de pilotagem começou a incomodar um pouco após algumas horas.
As novas pedaleiras, tipo plataforma, realmente dão mais firmeza e segurança aos pés, mas estão um pouco recuadas e a posição dos pedais de freio e câmbio não deixam movimentar o pé. Isso obriga a quem tem cerca de 1,80 m a andar com as pernas muito dobradas e sentar bem para trás, mas aí, o "traseiro" não fica bem apoiado, e devido ao formato do assento sobrecarrega a região do cóccix. Nada muito desabonador e facilmente corrigível. Chegamos a Campos do Jordão já de noite, o que possibilitou verificar a excepcional iluminação proporcionada pela lâmpada de 55/60 W do farol. O facho alto realmente impressiona.
O dia seguinte amanheceu com sol e seguimos rumo a São José dos Campos por estradas vicinais (agora com piso seco!). Com eficientes freios e retomadas vigorosas, tínhamos que tomar cuidado para não entrar rápido demais nas curvas. Nas mais fechadas, as pedaleiras tocam o chão, e nas de médio e longo raio, as macias e confortáveis suspensões deixam claro que estamos sobre uma custom, principalmente a dianteira. Os amortecedores traseiros estavam na posição que sai de fábrica (2, de 5), ou seja, ainda poderíamos endurecer bastante a traseira e atacar mais as curvas, mas esse não era nosso objetivo.
Preferimos, mais uma vez, saborear a resposta lisa do motor, o ronco imponente emitido pelos escapes e o reflexo da paisagem no cromado do farol. Passando o trecho urbano de São José dos Campos pegamos as auto-estradas que nos trariam de volta para casa e pudemos imprimir um ritmo entre 120 e 130 km/h. Graças ao câmbio bem escalonado e a suavidade do motor arrefecido a água, rodamos muitos quilômetros sem qualquer incômodo "vibratório". Com sol forte, é muito difícil saber se alguma das luzes espia sobre a mesa está acessa e andamos bastante tempo na reserva sem perceber a luz acesa.
Na cidade, as dimensões da moto a impedem de ser mais ágil e, mais uma vez, os pedais se mostram mal posicionados, exigindo muita movimentação dos pés para acionar tanto o freio quanto o câmbio. Depois de 1000 km na Shadow, é evidente o ganho em dirigibilidade e prazer ao pilotar, frutos da dupla injeção/escapes, ainda que os números de desempenho tenham se mantido quase idênticos em relação ao modelo 2008. Com a versão 2009, e mantendo o preço de R$ 29 980, a Honda espera aumentar em mais de 50% as vendas. Uma meta muito maior que as mudanças introduzidas.
Ficha técnica
Motor: bicilíndrico em V a 52º, 6 válvulas, refrigerado à água, alimentado por injeção eletrônica, embreagem multidisco em óleo e câmbio de 5 marchas.
Torque máximo declarado: 6,5 kgfm a 3 500 rpm
Cilindrada / potência máxima declarada: 745 cm³ / 45,5 cv a 5 500 rpm
Diâmetro x curso: 79,0 x 76,0 mm
Taxa compressão: 9,6:1
Quadro: Berço duplo de aço
Cáster / trail: 37º / 160 mm
Suspensão dianteira / traseira: telescópica / duploamortecedor
Curso dianteiro / traseiro: 140 mm / 90 mm
Regulagens: Na pré-carga dos amortecedores traseiros
Freio dianteiro / traseiro: 1 disco de 296 mm / Tambor de 180 mm
Pinça dianteira / traseiro: 2 pistões / n/d
Pneu dianteiro: 120/90 – 17”
Pneu traseiro: 160/80 – 15”
Consumo mínino / máximo: 20,04 km/litro / 30,05 km/litro
Garantia / revendas: 1 ano / 681 concessionárias
Comprimento: 2 503 mm
Entreeixos: 1 639 mm
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